sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Voarei para o infinito

Aquela era uma noite sombria, ventania forte, as folhas caiam enquanto eu ficava sentada a observa-las e a forte brisa do vento soava forte nos meus cabelos fazendo eu arrepiar-me, mas eu apesar de tudo continuava ali, a observar as folhas, a observar o vento levando-as para longe, para um lugar inesperado, e com a certeza de que elas nunca mais voltariam.
Fiquei a fazer uma reflexão sobre isso ate que me lembrei que durante a minha vida toda ocorre isso, as pessoas iam embora sem motivos, assim como o vento que soava e levava para longe aquelas folhas, e que essa pessoas também jamais voltariam, com os olhos já cheios de lágrimas e com o coração já apertado de tanto relembrar o estrago em que esses seres humanos tolos haviam causado no meu peito, eu subi num antigo prédio abandonado bem próximo a uma rua muito, muito movimentada, limpei as lágrimas dos olhos e a olhar para o céu disse "voarei para o infinito, à procura de um mundo melhor" e então atirei-me , e agora tenho certeza que aquele mundo não era o meu lugar e que a morte sempre foi a melhor opção

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